Tchê bagual!
Que noite maravilhosa, neste encontro de gaúcho,tem espaço pra muita prosa, música, dança e nossas iguarias!
O Paiol nasceu há muito tempo atrás, lá por 1960 e poucos, quando nós, ainda muito pequenos, Ãamos acompanhar nossos pais e tios em caçadas e pescarias. O gosto pelas coisas da terra foi aumentando juntamente com as viagens pelo Rio Grande do Sul.
Nos acampamentos, depois de um dia inteiro de atividades como, por exemplo: caminhar por trilhas; tomar banho de rio; pescar e buscar lenha , ao som de músicas nativas em radinhos de pilha, escutávamos histórias bem contadas e inventávamos a nossa.
Depois destes tempos de guri, de caçar com funda, andar de pé-de-chão pelos matos, pular cerca, fazer cabanas em cima de árvore, catar e colecionar quinquilharias, veio a necessidade de mudança, de colocar esta criatividade para funcionar de outra maneira: um negócio que continuasse a nos trazer lembranças dos bons tempos...
A ideia do Paiol era reunir o antigo, o que está em desuso, as coleções de quinquilharias que havÃamos guardado desde a infância e colocar em exposição, para que as pessoas pudessem ver e buscar uma identificação com isto.
Trazer uma boa música aos ouvidos para que isto também sirva de catalisador para as idéias, uma conexão das letras das músicas, com o que está exposto e o que as pessoas viveram, na infância ou em outras vidas, ou poderão viver daqui por diante. Vindo ao Paiol, bebendo uma boa cachaça, um bom vinho, escutando boa música e tendo boas lembranças, ou sonhando com algo que pode se tornar realidade...
Influência no turismo:
O Paiol têm importância fundamental para o turismo caxiense. Recebemos visitas de muita gente de todos os estados, que não economizam elogios ao espaço. Os clientes locais (da região) adotaram esta catedral do nativismo, desde sua inauguração até agora, como um recanto familiar, trazendo toda a famÃlia, pai, mãe, tio, avós, filhos de todas as idades. Tem freguês que conheceu a esposa aqui e hoje volta a casa com os filhos para que perpetuem o amor pelo torrão gaúcho.
O sucesso do Paiol se deve a estes frequentadores, pois quando recebem visitas de outros rincões, não importa de qual canto do planeta, trazem para conhecer ou reconhecer este museu gauchesco que pulsa no lado esquerdo do mapa do Rio Grande...
O Celeiro de idéias que se transformou o Bolicho não tem igual pelo Rio Grande, pelo Brasil ou pelo mundo. É único como é o gaúcho e sua essência...
Frequentadores:
Já recebemos, como falei anteriormente, milhares de turistas, gente de todas as partes do mundo. Pessoas que estão de passagem por Caxias, ou por intercâmbio cultural, ou de férias. Gente que acaba interagindo com a nossa cultura, pois somente no fato de entrar no ambiente rústico que é o Paiol, estas pessoas se transformam. Acabam por descobrir tantas outras coisas do nosso chão. Provam o chimarrão, o carreteiro e o churrasco, tÃpicos da nossa rica culinária campeira...
Alguns que por aqui passaram, acabaram por levar junto na mala a cuia e a bomba, e a erva-mate para continuar sorvendo o gosto do verde-amargo que traz lembranças doces dos costumes da querência.
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